OS VELHOS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO SOB UM NOVO OLHAR DE ORGANIZAÇÃO

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest
Share on whatsapp
WhatsApp

Temos por base em nosso processo neurológico nos adaptarmos rapidamente a situações adversas, criamos acomodações que nos permitam manter se em rota retilínea ou mesmo subterfúgios que acabam por não permitir que enfrentemos tais situações adversas impondo a nós mesmos por tal desconforto, riscos eminentes na nossa integridade física e psíquica. Ou seja, nos incomodamos mas produzimos a aceitação e o convívio ao que nos incomoda e dilacera.

Pois bem, assim como fazemos com tantas coisas e situações em nossas vidas, convivemos também com resultados adversos aos nossos interesses e muitas vezes também mantemos esta mesma postura de inércia. Se levarmos esta realidade ao mundo da educação e mais precisamente a realidade vivida pelos professores encontraremos um caos há muito instalado, mas por fazer parte do cenário habitual, acostumamos a “vê-lo” sem “enxergá-lo” precisamente.

Muito se fala das crises vividas no pais: a crise política, a crise econômica, a crise social, a crise da violência pública, a crise de valores, mas pouco nos atentamos a suas mais profundas origens. Somos hoje o subproduto do que erámos ontem e assim caminhamos por nossa existência. Somos subproduto do nosso meio, de nossos cenários e dos agentes que os compõe.

Escola e professores, são é agentes presentes em nossas vidas por longos e especiais anos, pois são na escola que vivenciamos os anos primordiais a nossa formação ética, moral, de conteúdo acadêmico além de nossas percepções de mundo que processados virarão nosso norte, em busca de nossos objetivos que por conseguinte é o que movimenta a sociabilidade humana.

Pois bem, se avançarmos nossos olhares ao mundo da escola e da vivencia dos professores, enxergaremos uma situação impensável, isso se a enxergarmos em bloco e não em módulo, aliás este para mim, é a uma das causas dos professores estarem hoje, condenados a sua própria sorte, qual seja, o ver em módulos.

Vemos o baixo nível do aprendizado, vemos os altos índices de violência, vemos a precariedade das escolas e dos equipamentos educacionais, vemos grandes “gaps” de conteúdo que faz o Brasil ser hoje, um dos piores países na medição do PISA, os dados são do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), estamos na 39ª. posição dentre 40 países medidos, além de 18 milhões de analfabetos segundo o IBGE, também altos índices de repetência.

Mas ainda assim, continuamos a ver todas estas situações de forma aparteada de um único contexto, ou seja, vemos a tudo, mas não enxergamos em bloco a realidade e não entendemos, que todas estas questões, estão interligadas diretamente uma a outra, produzindo no conjunto o quadro atual, ou seja, vemos, mas não enxergamos e por isso as ações contrárias são ineficazes ou de baixa performance em suas resoluções.

Observar todas a variantes em torno de uma única problemática sem priorizar uma ou outra, deve ser o grande desafio de gestores, mas não só deles, a sociedade como um todo, que se faz como um agente de interferência direta neste processo deve ser movimentada a agir e a agir imediatamente.

Pouco efeito teremos a criação de protocolos de atendimento a ocorrências dentro das escolas, se a rede de atendimento não estiver integrada a todos os serviços e a toda a comunidade, não só a escolar, mas a todas as pessoas. Pouco adiantará,  cobrar comprometimento com o trabalho apenas do professor, se a comunidade e gestores não estiverem diariamente demonstrando seu senso de reconhecimento e gratidão pelos professores e pela comunidade escolar. Pouco adiantará termos estudos e sabermos claramente sobre o baixo nível de aprendizagem dos alunos se não houver, uma integralidade de toda a sociedade nos quesitos acima citados, facilitando o acesso à educação, o transporte até o local, a popularização da cultura do esporte do lazer, dentre outras já tão propalada por tudo e por todos.

É preciso ter total objetividade para restabelecer e fortalecer os vínculos familiares que possam melhor repercutir no desempenho dos alunos e na qualidade de trabalho do professor. Mas não basta os estudos e estatísticas, é preciso ser objetivo e frente a toda e qualquer ação construída responder minimamente as perguntas sobre o que será feito: – O por que fazer? O que fazer? Quem faz? Quanto custa fazer? Quando fazer? Qual o efeito transformador se feito? Q qual o legado deixado naquilo que for feito? Porque não fazer? São perguntas elementares de análise da necessidade e viabilidade de um projeto, aspectos que cada vez mais o setor público e a população devem carrear para sua rotina.

Quais passos objetivos serão dados para combater a violência contra as crianças, a violência doméstica que afeta a criança, a violência social no entorno da escola, a problemática das drogas?

Sejam quais sejam os passos, há de se atentar as variantes em um novo processo de relacionamento entre todos os agentes que interferem direta e indiretamente, na vida escolar e em seus resultados. Afinal quais são estes agentes e qual a compreensão que se tem do papel de cada um deles? É preciso reflexão coletiva e mapeamento coletivo destes agentes e deste alinhamento para que se estabeleça no mínimo cinco situações claras e definidas entre todos:

1.      Aumento da percepção dos cenários e nivelamento desta compreensão entre todos.

2.      Organização de cada novo processo construído de forma coletivamente e colaborativa.

3.      Delegação de responsabilidades envolvendo ao máximo tais agentes diretos e indiretos nas responsabilidades tiradas.

4.      Mensuração contínua e periódica dos encaminhamentos dados.

5.      Correção diária dos encaminhamentos pós mensuração.

O novo pensar em bloco e não mais em modulo como estamos acostumados, é um desafio a ser vencido, mas ele só vem com treinamento e prática constante. O que parece ser difícil e complexo se fará absolutamente fácil, pois nada é complexo e difícil ao poder de resolutividade e adaptação do cérebro humano, precisamos apenas por em pratica as coisas de uma forma óbvia e não normal. O fazer as coisas de uma forma normal é sinônimo de baixíssima performance, já o pensar e fazer as coisas de uma forma óbvia é de altíssima performance. Mas sempre lembro, o óbvio só é óbvio, aos olhos treinados e comprometidos. Mãos à obra.

Carlos Nascimento

Master Trainer Comportamental – Especialista em Desenvolvimento Construtivista  Estratégico de Pessoas – Executivo – Escritor – Gestor Público Head/Jobhunter & Coach

YPY Soluções – Escola de Neurocoaching Construtivista

www.ypysolucoes.com.br

nascimento@ypysolucoes.com.br

(11) 951595390 – (16) 997225441 – 

TALVEZ VOCÊ GOSTE DESSES